A UFRJ é um celeiro de soluções inovadoras sustentáveis, e o trem de levitação magnética Mag-Lev Cobra é uma delas!
Desenvolvido pela Coppe/UFRJ, o trem ganhou este ano uma versão substituta da anterior, que circulou entre 2015 e 2020. Conta com um sistema de portas, refrigeração e automação de qualidade internacional. Um projeto com grande potencial para ser uma opção concreta de transporte urbano sem poluentes.
O Mag-Lev Cobra não usa rodas para se locomover, mas sim levitação magnética, possibilitada por supercondutores instalados na parte inferior do veículo, além de “trilhos” de ímãs de terras raras.
O pioneirismo a nível mundial está justamente aí: essa técnica com ímãs de terras raras está em desenvolvimento na China e na Alemanha, mas ainda não em operação aberta ao público, transportando passageiros.
Inicialmente, o MagLev-Cobra circulará na linha experimental de 200 metros ligando o Centro de Tecnologia 1 (CT1) ao Centro de Tecnologia 2 (CT2) da UFRJ, na Ilha do Fundão. Mas o próximo passo será testá-lo em uma linha de pelo menos um quilômetro de extensão que tenha curvas, inclinações que e permita velocidades mais elevadas, podendo chegar a 70 km/h ou mais.
Sua empresa pode estar inserida nesse ecossistema de inovação vibrante, interagindo e inovando com a maior universidade federal do Brasil em busca de um mundo melhor. Seja uma organização do Parque e desfrute dessas e de outras vantagens!
Saiba mais sobre essa ecoinovação na matéria retirada do portal Planeta Coppe Notícias :
O Trem de levitação Magnética da Coppe/UFRJ, o MagLev-Cobra, ganhou uma versão industrial e deverá voltar a circular na Cidade Universitária ainda no início do segundo semestre de 2024. O novo veículo, que chega à Coppe nesta sexta-feira, dia 22 de março, foi projetado pela empresa Aerom, do Grupo Coester, com um sistema de portas, refrigeração e automação de qualidade internacional. A partir da próxima semana terá início a fase de integração do veículo com a linha de circulação, e a implementação do sistema de automação. Para tanto, contará com a participação da SeaHorse, empresa nativa da Coppe.
Coordenado pelo professor Richard Stephan, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe e do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, da UFRJ, o MagLev-Cobra apresenta, nesta nova versão, uma identidade visual alinhada aos padrões dos modais de transporte mais eficientes e ecologicamente corretos do mundo. Além disso, com apoio financeiro da Faperj, incorpora avançados conceitos de fabricação, contribuindo de forma significativa para a nova missão comercial do veículo e do sistema que o envolve.
Assim como na primeira fase de testes, realizada entre 2015 e 2020, o MagLev-Cobra circulará na linha experimental de 200 metros ligando o Centro de Tecnologia 1 (CT1) ao Centro de Tecnologia 2 (CT2) da universidade. Ao todo, mais de 20 mil pessoas já levitaram a bordo do MagLev, até sua interrupção, com o início da pandemia da Covid-19. O professor Richard Stephan explica que o veículo utilizado durante este período foi construído de forma artesanal. Já este novo, terá padrão industrial com sistema automatizado, sem a necessidade de um piloto.
De acordo com o professor da Coppe, após esta fase que agora se inicia, o próximo passo será testar o MagLev-Cobra em uma linha de pelo menos um quilômetro de extensão, que tenha curvas, inclinações, e permita velocidades mais elevadas, podendo chegar a 70 km/h ou mais, contribuindo para que alcance o nível 9 de maturidade tecnológica pela escala TRL (Technology Readiness Level), proposta pela Nasa..
Sobre o MagLev-Cobra
Desenvolvido sob a coordenação do professor Richard Stephan, o MagLev-Cobra opera silenciosamente e sem emissão de poluentes. Movido à energia elétrica, tem em sua linha experimental painéis solares que asseguram energia suficiente para movimentar o veículo. Durante os testes, circula à uma velocidade de 10 km/h, que é suficiente para demonstrar a viabilidade da tecnologia de levitação, mas poderá atingir 70 km/h ou mais, com segurança, em percursos mais longos.
Quanto à tecnologia empregada, o professor explica que o veículo, que não utiliza rodas para se locomover, funciona por meio de levitação magnética, e para sua sustentação emprega supercondutores, instalados na parte inferior do veículo, e “trilhos” de ímãs de terras raras. Tal técnica está em desenvolvimento na China e na Alemanha, mas ainda não em operação aberta ao público, transportando passageiros, como o da Coppe.
Tags:ciência, empreendedorismo, inovação, meio ambiente, mobilidade urbana, pesquisa, Rio de Janeiro, sustentabilidade, UFRJ