Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as construções (especialmente prédios) emitem 37% do CO2 mundial. Em relatório publicado em setembro de 2023, a ONU recomenda que o setor da construção civil inicie uma revolução para utilizar menos concreto e mais biomassa local, ou matérias-primas recicláveis.
É necessário “haver uma redução espetacular” no volume de concreto utilizado, mas essa diminuição será gradual, disse Anna Dyson, coautora do relatório e diretora do centro de ecossistemas da Universidade Yale (EUA).
Para que a descarbonização de edificações seja efetiva, é preciso reduzir a proporção de concreto na construção global à metade entre 2020 e 2060, aponta o informe publicado pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), em conjunto com a Universidade Yale e cerca de 60 pesquisadores e arquitetos de todo o mundo.
Ainda segundo a análise, dois terços do concreto restante deveriam ser circulares, ou seja, provenientes da reciclagem, reutilização, ou compostos por cimentos de baixo carbono.
Os desafios são enormes, mas um laboratório da UFRJ pode ajudar empresas do setor a reduzir a pegada de carbono.
Com sede no Campus da Cidade Universitária, pesquisadores do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (NUMATS) desenvolvem tecnologias construtivas sustentáveis, de baixo impacto ambiental.
Alguns exemplos são a argamassa com partículas de bambu, o bioconcreto, o cimento de baixo impacto e as lâminas de bambu. São materiais que, por serem naturais e reciclados, promovem a descarbonização da edificação, além de trazer outros benefícios, como melhora do ar interior, climatização e durabilidade das estruturas.
As soluções desenvolvidas pelo laboratório da UFRJ sintonizam com as recomendações da ONU para a descarbonização da construção civil, que incluem políticas públicas que promovam a economia de materiais circulares e a construção sustentável e de baixo carbono.
No Parque Tecnológico da UFRJ, sabemos que não dá mais para inovar sem focar na sustentabilidade. São quase sinônimos. A economia verde veio para ficar e as organizações precisam se adaptar a isso. Os mais de 1.400 laboratórios da maior e melhor universidade federal do país têm potencial para solucionar desafios nas mais diversas áreas de empresas que querem fazer parte dessa revolução.
Fazemos a ponte entre as empresas e as expertises e tecnologias desenvolvidas na UFRJ. Assim, ajudamos a solucionar os desafios tecnológicos do setor produtivo e transformamos conhecimento em inovação concreta para a sociedade.
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