Fonte: Folha de S.Paulo |
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação publicou no dia 6 de junho um edital com novos recursos para os INCTs (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia).
Ao todo, serão R$ 641,7 milhões. O governo federal será responsável por R$ 300 milhões e o restante será financiado por fundações estaduais de amparo à pesquisa. A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) fez a maior contribuição, com R$ 100 milhões.
Os projetos terão duração de seis anos e poderão receber até R$ 10 milhões.
Entre as áreas prioritárias, estão as de tecnologias ambientais, segurança pública e nanotecnologia. Segundo o governo, a área de mar e Antártida não está prevista porque houve um edital específico para o setor em 2010.
O resultado será divulgado em março de 2015. O ministro Clélio Campolina e o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Glaucius Oliva, fizeram balanço positivo do trabalho dos estudos financiados na edição anterior.
São resultados excepcionais. É uma forma de mobilizar o grupo mais qualificado academicamente e dar um salto no conhecimento científico brasileiro, disse o ministro.
Entre 2009 e 2013, esses pesquisadores publicaram 34.210 artigos em periódicos nacionais e internacionais indexados. Segundo Oliva, esse montante representa 20% de toda a produção científica brasileira no período.
Ao mesmo tempo, não houve concessão de nenhuma patente a esses institutos para pedidos feitos a partir de 2008. “As patentes no Brasil demoram de oito a dez [anos], até 12, dependendo da área em que se aplicam”, ponderou Oliva.