O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO) celebrou nesta segunda-feira (9) o contrato de gestão do Instituto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O evento aconteceu no Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano) da Coppe/UFRJ, localizado no Parque Tecnológico da UFRJ, e recebeu a ilustre visita da ministra da pasta, Luciana Santos.
“O oceano é uma pauta prioritária para o MCTI. Cobre 70% da superfície terrestre e captura 25% do dióxido de carbono presente na atmosfera, o oceano está no centro do debate global acerca das mudanças climáticas. Trabalhando lado a lado com cientistas de todo o Brasil, chegamos hoje a uma etapa que é um verdadeiro divisor de águas. A assinatura deste contrato de gestão marca uma nova etapa de avanço do conhecimento científico, do desenvolvimento tecnológico e da inovação na mais importante fronteira do nosso planeta, que é o mar”, afirmou a ministra.
O reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, também esteve presente no evento e ressaltou que “cuidar do oceano é, para além da sustentabilidade, também cuidar da saúde da população”, e destacou que o INPO ficará abrigado no Parque Tecnológico da UFRJ e trará resultados concretos.
Além deles, também estavam presentes o diretor de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, vice-almirante Carlos André Coronha Macedo; o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Celso Pansera; e a subsecretária de Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais do MCTI, Isa Assef. Remotamente, o vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor Moacyr Araújo, e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), professor Danilo Giroldo, participaram da celebração.
Para Celso Pansera, presidente da Finep, é motivo de comemoração a chegada do INPO no Parque: “Boa parte das riquezas do Rio de Janeiro, atualmente, vêm do oceano. Notadamente, aqui (LabOceano) tem o tanque oceânico, que tanto retornou para a nossa sociedade, a partir do pré-sal. Está sendo relavante e fundamental para o Brasil girar da economia dos combustíveis fósseis para uma economia de energia limpa. (…) “Que bom que seja aqui no Rio de Janeiro, que seja na UFRJ, junto ao Parque Tecnológico da UFRJ, com as suas articulações, que nós podemos criar a partir daqui para todo o Brasil, com a Petrobras, que é uma potência, e, particularmente, que a gente consiga explorar esse bioma e transformar ele em uma fonte inesgotável de justiça social, desenvolvimento econômico e redução das desigualdades do nosso país.”.
Assista ao evento completo AQUI.
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